"A GUERRA DE HERBERT LEMAN"
[...Como
muitas pessoas faziam, Herbert Leman acompanhou sua família em busca de uma
melhor estrutura financeira nos Estados Unidos da América. O que ele não sabia
era que o destino lhe preparava um horripilante caminho para que trilhasse. Nos
primeiros anos as coisas caminhavam de vento em polpa, conseguira se formar
numa das melhores universidades do mundo e seus pais estavam com bons empregos,
mas havia o problema da cidadania. Caso fosse pegos voltariam imediatamente
para o Brasil. No entanto estavam gostando tanto daquele país que Herbert
sentiu que deveria fazer alguma coisa. Quando as torres do Word Trade Center
desabaram, surgiu a oportunidade de ajudar sua família. Um amigo antigo de seu
pai chamado Joel, arrumara um jeito de ele ser convocado para a guerra no
Oriente Médio. No entanto Herbert estava começando a pisar naquele obscuro
caminho que o destino lhe preparara, mas não tinha ideia. A guerra fora
tenebrosa e traumática, no entanto o verdadeiro trauma começara no dia em que
seu grande amigo morrera em seus braços após ter sido salvo por ele de uma
emboscada. Naquele mesmo instante ele havia protegido a desiludida Ayah dos
impiedosos terroristas. Estava ferido e recebeu ordens de retornar aos EUA. Foi
então que o destino colocara a mortífera cereja sobre o bolo nefasto.
Encontrara toda sua família enterrada num cemitério. Inclusive sua amável Lara.
A mulher que o fez entender o que era o amor. A partir daquele instante, quando
ele sentiu que viver não fazia mais sentido, começara a travar uma intensa luta
pela sobrevivência. Flertando com o suicídio todos os dias, ainda tinha o peso
de se sentir culpado por não ter retornado ao Brasil quando deveria. Sentia que
o assassino de toda sua família era ele. Descobriu que um bilionário francês
que conhecera pouco antes de partir para a guerra lhe deixara uma incalculável
fortuna. Mas isso não fizera com que seus dias voltassem a ficar coloridos
novamente. Restara apenas Joel o amigo da família, que inclusive contribuiu
para que fossem para aquele país. Com esse amigo, ficara também a missão de
mantê-lo vivo. Sentia-se completamente morto, mas continuava vivo. O que fazia
com que fosse a pior morte. No entanto havia frestas de esperanças naquele
obscuro lugar onde sua vida ficou. Ayah surgiria para fazê-lo entender o porquê
de ainda permanecerem vivos quando criam que não havia razão para isso...]
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